domingo, 26 de setembro de 2010

PROPAGANDA ELEITORAL



A desenvoltura dos candidatos a cargos públicos, em épocas de campanha política, é alguma coisa sublime, considerando a pouca espiritualidade dos políticos... Os seus argumentos, devidamente ensaiados, ou lidos, são sempre fundamentados encima das reais necessidades sociais, que acometem as populações de uma nação... Os prováveis eleitores são esquecidos após as eleições... Todos os políticos, dos mais recentes aos mais antigos, usam do retoricismo demagógico para conseguirem o maior número de votos  possíveis, pois desejam avidamente alçar o poder político ou se perpetuarem nos escalões governamentais... E o povo mais humilde e incauto fica sempre iludido e ainda esperançoso, acreditando que a política resolverá os seus problemas...
Quem ainda não sabe que os políticos trabalham para os banqueiros e para os grandes empresários? A classe dominante sempre patrocina os grandes políticos, impondo à classe política a dominação dos interesses elitistas... Os políticos novos, sem muito espaço na mídia, ainda que tenham idéias novas e excelentes, não são levados a sério pelos eleitores acostumados a dar crédito àqueles que falam por mais tempo no horário político – e geralmente são os que mais enganam o povo brasileiro... Quando os graúdos estão em campanha, são carinhosos com a população carente, sempre beijando as miseráveis criancinhas; pois as crianças são a esperança de um futuro melhor: tudo não passa de uma encenação burlesca, onde os políticos maus desferem as suas flechas pontiagudas nos corações dos inocentes...
Dizer simplesmente que o brasileiro não sabe votar, não é condizente com a verdade: muitas forças ocultas, inclusive a imprensa televisiva, são culpadas desta situação calamitosa que é a política brasileira... Estamos sendo constantemente enganados pelo poder econômico, e os políticos famosos trabalham para o poder econômico; não esquecendo que o poder religioso é conivente desta realidade aberrante das forças políticas brasileiras – e que ainda se intitulam como forças absolutamente democrática... O que diriam os gregos antigos da nossa Democracia? Pois em se falando de propaganda política no Brasil, ela é igual à pesquisa do ibope, promovendo o presidente Lula: àqueles que têm bom senso sabe do engodo das pesquisas... Pois as propagandas eleitorais são, também, falsificadas pela predominância da ideologia da classe dominante... Ainda são as velhas raposas a governar este país; não porque o povo não saiba em quem votar... As forças ocultas estão sempre entusiásticas à perpetuação do poder; e o poder que se diz democrático tem sido dos poderosos...
Eu penso que as coisas do jeito que estão, com as manipulações das forças políticas, sejam ilusões tentar fazer transformações sociais através das eleições... Não consigo encontrar nenhum tipo de mecanismo social, que possa revolucionar a sociedade brasileira e a humana, também, pois o mundo inteiro está sob o comando das encaroçadas classes dominantes... Eu não acredito no Capitalismo, não acredito no Socialismo e não acredito no Comunismo: e por não acreditar nas incríveis tragédias culturais que estamos vivenciando, que eu estou escrevendo um livro intitulado por mim de Sistema Ecomunitarista: são estas novas formas de convívio social que todas as pessoas espiritualizadas esperam poder alcançar... E justiça para todos é o grande projeto existencial, ecológico, comunitário e espiritual, buscando um mundo verdadeiramente democrático e humano... Quem viver poderá presenciar um ato de vanguarda...

MANIFESTO CULTURAL


É com profunda decepção que escrevo este manifesto cultural, ciente de que devo escrevê-lo como uma resposta a uma realidade incontestável do descaso cultural, em nossos departamentos editoriais – àqueles que só visam o lucro em detrimento da relevância das artes literárias... Gostaria que houvesse exceções nestas editoras comerciais; mas ainda desconheço os incentivos editoriais (patrocínios culturais), alimentando os sonhos mais cálidos dos escritores...
Em todas as épocas de nossa sociedade humana, sempre foram os grandes artistas a promover as revoluções sociais que se fizeram necessárias – conforme as imposições do progresso material e espiritual... As manifestações artísticas e literárias sempre foram reprimidas pelas forças políticas e religiosas, atrasando a evolução das coisas... É sempre depois da morte dos artistas, que o poder da arte se manifesta entre os homens: explica-se esta questão haja vista a disseminação dos artistas mercantilistas, pois sempre tiveram capital para promover as suas medíocres artes; enquanto os grandes artistas sempre trabalharam ao convívio da vida miserável – sendo as suas artes veículos de vanguarda, não eram compreendidos pelo público que os acolhiam, nunca encontrando o apoio cultural... Mesmo na época dos Mecenas, os artistas de escol eram ignorados...
O capitalismo selvagem tem sido uma máquina devoradora de talentos novos, uma vez que todos os grandes empresários da nossa história sempre detestaram quaisquer movimentos culturais, os quais, segundo eles, só servem para desconcentrar o mercado à lucratividade... Homens de negócio não se preocupam com cultura; mas com o poder do dinheiro que compra bens de consumo, que compra prazeres materiais, que compra tudo... Mas será que eles ainda não entenderam nada sobre a vida humana? Não sabem que estamos em processo de evolução, sendo da responsabilidade dos artistas a criação de novas formas de convívio social, que condigam melhor à dignidade humana? O que seria deste capitalismo selvagem se não existisse artistas espiritistas, espalhando a sabedoria do mundo espiritual? Todas as artes são responsáveis pelas metamorfoses que ocorrem no nosso sistema planetário (as verdadeiras artes sofridas), pois as artes mercantilistas estimulam esta alienação das massas oprimidas – por toda a parte do mundo...
Considerando que estamos mais evoluídos intelectual e moralmente; precisamos converter esta situação um tanto constrangedora de ainda termos grandes artistas isolados e marginalizados pelo poder público: os maiores culpados pela negligência cultural dos nossos povos são os homens públicos de todos os grandes escalões... O dinheiro público pertence ao povo; pois que seja lhe dado tudo – inclusive cultura! É vergonhoso que um artista das bases tenha que trabalhar 14 horas por dia no seu Notebook, sem remuneração alguma, e ainda ser humilhado pelo próprio irmão – que insinua ao artista: arte não é trabalho!... Eu tenho dito...
Não vejo a necessidade de ampliar este texto, pois já foi dito o essencial a ser analisado com carinho por todas as autoridades mundiais (que acreditam num mundo justo); mas que fique explícita a minha indignação aos homens que promovem a anticultura à humanidade...





AS LUZES DA CIENTIFICIDADE


As descobertas científicas sempre ajudam ao progresso intelectual da nossa humanidade; ainda que o nosso avanço no progresso moral esteja sendo lento... A ciência humana, apesar de estar mais inteligente nos seus conhecimentos dos universos infinitos da Cosmologia; está muito aquém dos conhecimentos científicos e filosóficos da ciência espírita... O Espiritismo é ciência sobre-humana, contendo os variados ensinamentos doutrinários dos Espíritos Superiores, e deve ser estudado pela ciência humana... Não querer aceitar a lógica desta verdade espiritual é desacreditar que o nosso Espiritismo é a terceira revelação divina à nossa dormente humanidade sofrível... Não dá mais para ignorar os conhecimentos espirituais da ingente doutrina espírita, nem desconhecer a influência espírita à ciência humana: a nossa Medicina já sabe reconhecer a cientificidade do mundo dos espíritos correlacionada com o mundo material...
Muitos são os fenômenos paranormais, que ainda são, erradamente, considerados sobrenaturais pela Religião; mas com o advento do Espiritismo, codificado por Allan Kardec, as luzes da cientificidade espírita trouxe um grande auxílio às interpretações fenomelógicas errôneas... Os fenômenos paranormais são explicados, de forma natural, pelas belas revelações das leis do mundo dos espíritos e pelas leis imutáveis de Deus... Os próprios milagres religiosos são elucidados como ilusionismos humanos: as leis de Deus não podem ser violadas; pois nem o próprio Deus onipotente recorre aos milagres às suas criaturas... Pensar contra o Espiritismo é estacionar as realidades cósmicas, é se omitir cientificamente aos avanços da ciência pós-moderna... Os cientistas bastante espiritualizados estão adentrando-se aos conhecimentos divinos do Espiritismo... A lógica dos fatos científicos espíritas está despertando o interesse filosófico e científico dos cientistas humanos pelo Espiritismo: é preciso que reconheçamos da necessidade espiritual em nossas vidas materiais, sobrecarregadas de mazelas... As leis espirituais nos fazem despertar aos gemidos das nossas dúvidas... É através do conhecimento espírita que iremos solucionar uma variedade de conceituações errôneas dos nossos princípios científicos humanos... E de como somos anormais...
As luzes da cientificidade toda espiritual nos prova a existência de vida em todos os diferentes planetas infinitos dos inimagináveis universos infinitos – com infinitas Vias Lácteas... Desacreditar nestas verdades científicas é modelar o pensamento científico humano aos moldes do pensamento ultrapassado da Idade Média... Não podemos crer que somos únicos privilegiados da divindade, e que o nosso planeta, que é tão inferior, possa ser o único a possuir a vida... É, pois, o Espiritismo, que está vencendo os nossos negros preconceitos científicos, a alargar as dimensões dos nossos raciocínios científicos em relação à existência de um Deus único e onipotente, com as suas leis imutáveis, e em relação às leis do espírito: a física estuda as leis da matéria; o Espiritismo estuda as leis do espírito... As vidas materiais e as espirituais vivem em mundos paralelos; mas estão entrelaçadas pelos desígnios divinos do nosso Deus criador...
Novos tempos deificados estão chegando, e a ciência humana já está avançando os seus conhecimentos, pois o estudo científico do Espiritismo tem sido feito... Se não são todas as ciências humanas a se guiar na ciência espírita; já é grande o interesse espiritual por muitas ciências humanas... E o processo de regeneração do planeta prospera...



QUEM SOU EU?


Um artista polivalente capacitado a exercer inúmeras atividades artísticas e literárias; embora a vida pétrea tenha me propiciado um destino tragicômico: por amor às minhas artes, sempre tentei não ser homem dependente; muito embora, nunca tenha conseguido... E minha mãe me tem sido uma verdadeira Mecenas, ainda que de forma humilde e comedida; mas sem o seu apoio financeiro, jamais teria conseguido coisa alguma nos meus objetivos...
Sou autodidata em todas as minhas atividades que me envolvem com as artes: nas artes plásticas, sou o precursor do Livre-Expressionismo, tendo adquirido técnicas próprias para desenvolver as minhas pinturas, os meus desenhos e as minhas esculturas... Na pintura, e em técnicas mistas, passei a fazer uso da espátula como o principal instrumento motivador da criação artística... Nas minhas pequenas esculturas terracotas, eu uso as mãos e um estilete para fazer as modelagens das formas idealizadas nos Onirismos...
Estive, por muito tempo, nas noites cariocas e nas noites santa-marienses, apresentando o meu trabalho como dançarino, precursor da dança Livre-Expressionista: uma dança diferenciada onde eu executo os meus movimentos ritmados sem o uso de coreografia, sem o conhecimento do repertório musical, fazendo o uso apenas do improviso corporal: uma dança impossível de ser imitada... O som musical me entra pelos meus ouvidos aguçados, e o ritmo musical me entra pelos meus pés, incendiando o corpo inteiro...
As minhas atividades como ator foram no Teatro Tapume em Botafogo (Rio de Janeiro), Teatro Dirceu de Matos em Rio Comprido (Rio de Janeiro), UFSM (Curso acadêmico de Artes Cênicas) e na minha antiga Rede Gafforelli, onde desenvolvi o Teatro da Loucura, dirigindo os meus próprios espetáculos teatrais... No meu Teatro da Loucura, a encenação tragicômica vem, quase que sempre, acompanhada da dança Livre-Expressionista... O Teatro da Loucura é desenvolvido através de monólogos, tendo no improviso o desenvolvimento ilógico da espinha dorsal dos espetáculos cênicos... Sou o precursor do Teatro da Loucura, sendo uma conseqüência do Teatro do Absurdo de Corpo Santo – que também é um artista gaúcho... Como Dramaturgo, escrevo os meus monólogos apenas para a leitura dos leitores de peças teatrais; mas nunca sigo à risca a trajetória textual nos meus espetáculos, e tenho sido o único ator a interpretar os meus monólogos... Pretendo escrever uma novela, contando com o enredo da minha autobiografia... Participei, por dois anos seguidos, de novelas da Rede Globo, com insignificantes pontas...
As minhas atividades como jornalista foram em jornais cariocas e em jornais santa-marienses... Fiz reportagens especiais em carnavais no sambódromo carioca e no Scala do Chico Recarey, entrevistando as celebridades das artes e dos esportes brasileiros... Nos jornais santa-marienses fui, por um logo tempo, colunista social; assinando a coluna Voz de Artista, onde eu sempre abordava temas variados... Quando eu fui empresário em Santa Maria, eu, único dono da Rede Gafforelli, pensei em editar um jornal, uma agenda de negócios e a revista Gafforelli; mas os meus sonhos foram interrompidos por saqueadores: perdi todo o meu patrimônio e queimaram o meu currículo com mais de trezentas páginas – trinta anos de serviços prestados à comunidade brasileira...   
Sou um estudioso do Espiritismo por longos oito anos, e tornei-me um espiritista ferrenho; tanto que me considero um filósofo e um pensador espiritista... E, depois de ter penetrado na senda do Espiritismo, as minhas artes, que já eram um pouco espiritualizadas, tornaram-se espiritistas... Tenho escrito algumas obras literárias sobre a relevância do Espiritismo na vida das pessoas ainda iludidas com as ilusões do materialismo tecnológico – que são muito perigosas...
Sou um pesquisador autodidata, pois, no período que cursei Direito, Letras e Artes Cênicas, pude perceber a ineficiência dos estudos acadêmicos, desmotivados pelo abandono governamental à educação brasileira... Tenho sido um pesquisador das minhas artes, de assuntos variados, correlacionados à minha existência complexa, e um ingente pesquisador da ciência espírita... A minha necessidade de me buscar, nas informações específicas e as generalizadas, é inerente ao meu espírito inteligente e inovador...
Tendo, em minhas artes, a constituição de normas específicas e próprias, disponho de vários conhecimentos autodidatas; que me possibilitam passar novas informações ao público leigo interessado em novos aprendizados... E as minhas palestras são apropriadas às pessoas jovens – que ainda não descobriram o rumo a seguir nesta longa estrada da existência humana, ainda que muito breves sejam as minhas conceituações políticas e filosóficas...
Sou um produtor artístico, tendo produzido alguns espetáculos artísticos em Santa Maria... Fui proprietário da Pellisoli Produções, e o espetáculo que mais gostei de ter tido a oportunidade de realizar foi “Beto Pires e as Mil e Uma Noites”... Produzir bilhetes, produzir cartazes dos artistas, divulgação destes espetáculos, contratarem os profissionais do som e da segurança, contratar alguns atendentes ao trabalho de atendimento de bebidas, etc. E, por fim, fazer as apresentações necessárias, nos intervalos dos espetáculos, e manter o público motivado às atividades da produção e das festividades artísticas... Assim é que vou aprendendo...    
Sou um compositor: sendo um poeta, não poderia deixar de escrever as minhas letras... Tinha centenas de letras que desapareceram junto com a minha empresa: ainda não recomecei a escrever novas composições; mas devo voltar a escrevê-las oportunamente... As minhas letras são exclusivamente para MPB...
Quando fui produtor artístico, tornei-me um talentoso comunicador, expressando as minhas emoções de forma clara e objetiva... É mais uma característica da minha personalidade artística polivalente...
Sou um crítico interessante, dotado de uma tendência espiritualista em analisar o pensamento artístico humano, não deixando nada a desejar... Tenho sido (essencialmente) um crítico magnífico à política brasileira... E tenho feito algumas críticas, um pouco severas, a alguns poetas desta enlouquecida pós-modernidade... E eu tenho dito...
Não posso deixar de confessar: sou um escritor e um poeta, escrevendo 14 horas por dia... O meu destino artístico e literário é bastante tumultuado e sofrido: a compensação que tenho (em não ser um artista mercantilista) são sabedorias de perceber que os grandes artistas da nossa humanidade foram, sem exceção, homens muitos sofríveis... A verdadeira arte é uma espécie de condenação expiatória... É uma oportunidade única e dinâmica à evolução do espírito...
Em tudo o que sei fazer, sou poeta... A poesia é a única linguagem figurada, configurando os espaços lúdicos da criação artística: quem sou eu? Sou o Poeta da Loucura do pós-modernismo; evitando me enlouquecerem...






O AVESSO DA POLÍTICA



Os abraços dos políticos têm dois aspectos muito bem caracterizados nos bastidores da política: é como se fossem lados sutis côncavos e convexos; ou materiais e espirituais, desvirtuando as esperanças dos eleitores ávidos... Entra eleição e sai eleição e sempre a mesma corja politiqueira no cenário da política brasileira; pois o povo não tem condições de ser criterioso ao votar – a máquina política especulativa, em comum acordo com as tendências econômicas da classe dominante, sempre se apresenta com uma nova imagem de promover as mudanças necessárias, em se tratando de melhorias sociais... E o povo, que não costuma votar em políticos desconhecidos, acaba sendo um manejo nas mãos dos poderosos inescrupulosos...
Antes das eleições, os grandes políticos, patrocinados pelos banqueiros e os grandes empresários, saem pelas ruas de suas cidades abraçando e beijando criancinhas, dando tapinhas de boa convivência nos trabalhadores e prometem mundos e fundos aos pobres eleitores desassistidos... As campanhas milionárias no horário político, com muito mais tempo que os adversários arrefecidos, transpassam as melhores intenções administrativas ao dinheiro público, garantindo uma educação de melhor qualidade, uma saúde eficiente e extremamente funcional (sem deixar pacientes morrendo nas filas dos hospitais públicos), uma segurança permanente, em todos os setores da sociedade democrática, aumentos salariais mensais para todas as nossas classes trabalhadoras, transporte eficiente e gratuito para toda a população brasileira e tantos outros benefícios que vão, com certeza, conquistar a maioria dos votos dos eleitores...
Tenho tido o privilégio de presenciar as mudanças que ocorrem no comportamento dos políticos, depois de serem votados e se elegerem, por mais alguns anos, ao poder político e administrativo do dinheiro público: literalmente, viram as costas aos seus eleitores, abandonando-os na lixeira da frustração e da indignidade humana... Os compromissos assumidos em campanha são barbaramente esquecidos, pois esta corja politiqueira sempre governará para os poderosos – que patrocinam as suas carreiras políticas... Chega a ser vergonhoso ter que constatar esta vil realidade a que todos nós estamos submetidos... Se pudéssemos escutar todos os telefonemas dos banqueiros e dos grandes empresários com o nosso presidente Lula; saberíamos da grande farsa que é o avesso da política em nosso país... E a bolsa família é a uma excelente resposta para o cinismo do governo Lula, que abocanha os votos dos miseráveis com demagogia, não tendo a mínima intenção de revolucionar o caos absoluto da miséria do nosso povo brasileiro...
Nos bastidores da política brasileira, o avesso das famigeradas tapinhas nas costas é esta volumosa mentira insustentável de que o Brasil está dando certo, pois está dando certo somente para o Lula e seus compatriotas – viajando pelo mundo inteiro de avião, ai que bom!... E o ibope da Rede Globo insiste em apresentar um índice de 80% de popularidade do nosso querido presidente; mas que manobras escusas estão nos escondendo? Estamos sendo enganados por uma política materialista, oportunista e extremamente maquiavélica, porquanto os nossos sublimes princípios democráticos estão sendo degolados...
O horário político é tão nojento que apresenta velhas raposas do cenário da política brasileira como cordeirinhos inocentes; mas arrumados e prontos para dar o bote – enganar o eleitor com falcatruas e, com isso, permanecer por mais alguns anos na bandalheira do poder... Dizer que o povo acredita nisto tudo que aí está é uma mentira?

MANIFESTO ARTÍSTICO


Devo de início, tentar me manifestar no meu ingente reconhecimento a este trabalho personalizado, dinâmico, criterioso e audacioso da Editora Usina de Letras no que tange às necessidades fundamentais aos novos escritores, que estão surgindo no cenário da literatura mundial; tendo (na maioria das vezes) a gelidez do anonimato por serem ainda  escritores desconhecidos do grande público: a maioria das editoras não mede esforços para publicar as obras de autores renomados ( com venda garantida), em detrimento nos novos talentos que ficam à mercê da sorte...
Tenho a nítida impressão que estou entrando nesta empresa editorial carioca com o pé direito, e de que serei valorizado, respeitado e bastante aproveitado literalmente; porquanto tenho muito mesmo a oferecer artisticamente e financeiramente, desde que os meus direitos autorais sejam preservados... E assinarei, sem sombra de dúvidas, um documento contratual; onde firmarei o ensejo de ser um escritor exclusivo da Editora Usina de Letras... Nada mais justo confirmar o meu desejo de ser lançado no mercado do trabalho literário, pois já percebo a relevância de toda a equipe editorial – no que tange aos meus propósitos literários e artísticos; ficando translúcida a idéia de ingentes realizações livrescas...
Sou um artista gaúcho (com uma vivência carioca), tendo na minha arte uma peculiar universalidade; que se destina aos caprichos dos gregos e troianos de nossa sociedade humana: não tenho inclinações ao regionalismo! Sou, a despeito da inveja dos meus inimigos, um artista polivalente, eclético e versátil; podendo metamorfosear o inusitado em vanguarda: sou o Poeta da Loucura do pós-modernismo; o precursor do Teatro da Loucura e o precursor do Livre-Expressionismo nas Artes Plásticas... E sou um pensador e filósofo espiritista, denunciando as tiranias vis do materialismo cético...
Comecei as minhas atividades literárias e artísticas no Rio de Janeiro, tornando-me conhecido em Santa Maria como empresário cultural e artista ativista: em 2002, saquearam a minha rede de artes (Rede Gafforelli), que estava em período de estruturação e expansão, e me furtaram todo o meu patrimônio, e queimaram o meu vasto currículo; onde eu comprovava trinta anos de serviços artísticos e literários - prestados ao progresso da nossa humanidade... Transferi-me para Porto Alegre (tendo a minha estimada mãe como a minha modesta Mecenas), onde estou recomeçando do zero a reerguer-me do caos – propiciado pelos meus inimigos sangüíneos...
Sou médiun, paranormal, portador de Transtorno Bipolar e dotado de uma genialidade incomum: do primário ao academicismo, mantive, sem muitos esforços, a média 10 encabeçando os meus estudos em Direito, em Letras e artes Cênicas sempre com honra ao mérito – sempre enfrentei ingentes necessidades financeiras; desalinhando os meus objetivos e anseios existenciais...
 Sei que é vitupério enfatizar comentários elogiosos à minha pessoa e às minhas artes; mas não posso deixar de ser audacioso e divulgar a minha paranormalidade – é através dela que poderei ser útil aos empreendimentos comerciais de uma grande editora competente... A minha atual situação financeira é péssima; mas sei que o meu trabalho é ótimo, e que posso transpassar glórias e lucratividade, contando com a divulgação eficiente e necessária desta editora vigorosa – para alçarmos o sucesso almejado por todos...
Quero ser exclusivo da Editora Usina de Letras, ainda que isto possa ser um ensejo pretensioso, pois disponho apenas R$ 400,00 reais mensais para publicar os meus livros de prosa e de poesia... Espero que o meu currículo e a minha preciosidade literária e artística possam ser uma válvula impulsiva aos vossos interesses editoriais em investir num artista extremamente talentoso – e eu tenho dito...
O sonho é a ponte à realidade... E o artista é um eterno sonhador: e a Usina de Letras já é a minha realidade!






 
 











SINOPSE DA MINHA ARTE


              É um grande privilégio e uma grande honra poder estar fazendo contato com as empresas editoriais tão relevantes do nosso país. E gostaria, antes de tudo, de revelar a minha grande paixão pelas artes: principalmente pela literatura, artes plásticas e dramaturgia. Escrevi os meus primeiros poemas e esbocei os meus primeiros desenhos contando com apenas sete anos de idade. E tenho perdido todos os meus sonhos e todos os meus prazeres materiais devido ao meu grande amor pelas artes – que vem sempre em primeiro lugar em detrimento até mesmo da minha independência financeira: sendo um artista das bases (e ainda um pouco revolucionário), não é difícil de compreender o quanto a vida tem sido cruel no que tange à minha sobrevivência financeira. Mas como sou espiritista, tenho me limitado em aceitar as minhas dificuldades materiais; pois sei que são provações que só acrescentam ao teor da minha obra artística. E tenho crescido, também, o meu ser humano e, sobretudo, o meu espírito em prol da felicidade eterna...
               Devo me apresentar: sou filho de Carlos Gomes e Rosa Maria Pellisoli Gomes, e meu nome é Luiz Fernando Gomes. Na verdade, eu deveria me chamar Luiz Fernando Pellisoli Gomes, incluindo o sobrenome materno; mas o meu pai disse que o nome ficaria muito extenso... E Pellisoli não foi registrado na minha certidão de nascimento. Mas quando eu resolvi inventar um nome artístico para encabeçar a minha arte, descobri que o nome já estava pronto na minha identidade: Luiz Fernando Pellisoli Gomes... É isto mesmo, eis o meu nome artístico: FERNANDO PELLISOLI! E resolvi adotá-lo, também, para homenagear a minha mãe querida do meu coração. Mas a minha arte estava fadada, devido aos meus princípios versáteis e ecléticos nos meus procedimentos artísticos, a ser esfacelada por heterônimos que vieram compor à minha produção literária. E são estes a seguir: Fernando Pellisoli; Fernando Gomes; Rafael Gafforelli; Fabiano Montouro e Juliano Alves. Fernando Pellisoli é o pseudônimo que eu adotei para encabeçar o meu trabalho artístico. Eu sei que todos irão pensar que eu estou imitando o trabalho do Fernando Pessoa. Mas eu posso afirmar que só tomei conhecimento dos heterônimos do Pessoa muito tempo depois de adotar os meus. Na verdade, existem algumas semelhanças entre nós dois: os nomes Fernando Pellisoli e Fernando Pessoa são meio parecidos; usamos heterônimos para expressar os nossos Eus excepcionalmente fragmentados; e fazemos uma linha um tanto subjetiva no modo de ver as coisas. Mas isto, acreditem, é uma grande coincidência literária. Somos poetas de tempos diferentes, de mundos diferentes, e cada qual é marcado pela sua personalidade e pela sua característica artística. E seria uma ingente pretensão literária, eu querer comparar a minha humilde obra com a incomparável obra de Fernando Pessoa. E posso afirmar, ainda, que estudei muito mais o Descritivismo de Cesário Verde – que influenciou, sobremaneira, o Fernando Pessoa. Mas fui muito mais influenciado Por Augusto dos Anjos, Ferreira Gullar, Mario Quintana e, por último, Rossyr Berny. E isto na verdade não importa: cada poeta é único, e a sua obra é intocável, impossível de ser imitada. A minha obra são os meus Eus arregimentados pelas minhas emoções e pelos meus sentimentos melancólicos - destes mais translúcidos e mais cálidos; ou não...
             Dos meus 14 anos aos 24 anos de idade, portanto por um período de 10 anos, eu escrevi 100 livros (70 de poesia e 30 de prosa – romance, contos, crônicas e gêneros variados), numa época em que não existia o computador, e o trabalho foi executado numa máquina de escrever – e das mais modestas... Estava estruturando uma empresa de artes, na qual funcionaria, também, uma editora, quando um grande incêndio (causado por saqueadores) queimou todos os meus livros e o meu vasto currículo: só Deus sabe o que significou esta perda absurda e sem propósitos. Sofri muito e cheguei a pensar que jamais voltaria a escrever novamente... Por um longo tempo, eu encontrei na pintura e na escultura a salvação do escritor desolado e, por que não dizer, em falência... Mas pintar e esculpir, para um artista pobre, é muito mais difícil e complexo do que vocês possam imaginar. O tempo foi passando, e eu me vi sem condições de manter o meu suado trabalho artístico no mercado de artes. E fui desaparecendo das notícias nos jornais, desaparecendo das manifestações artísticas e das exposições individuais e coletivas. Agora é o meu fim, eu pensei... Fiquei um longo tempo pensando na crueldade do meu destino artístico, sem estabilidade financeira e sem a presença do grande amor...
                Em 2007, eu voltei a escrever, e agora num Notebook: em três anos, escrevi 31 livros, sendo que trinta de poesia e um de prosa (1521 páginas de poesia com 1124 poemas). Outros livros estão em preparo... Estou explicando todo este processo para demonstrar o quanto é intensa a minha produção literária. E estou anexando, em Sobre o Autor, o corpo da minha atual obra para que os editores possam analisar com calma, se for possível, desejando receber o privilégio e a honra de poder ver a minha humilde obra sendo divulgada e publicada nesta eclética e versátil literatura do nosso país. Eu posso ter sido extensivo na abordagem desta simplória sinopse; mas confesso que eu posso ser bastante interessante, no que tange aos interesses comerciais, podendo assinar o melhor contrato que estiver à disposição dos reais interesses de uma editora. Muito mais que sucesso e dinheiro, eu penso que é o meu trabalho artístico e literário que está em jogo... 
              Apesar de sofrer muito para poder realizar o meu trabalho literário e artístico, tenho a convicção de que sou um missionário das artes trabalhando em prol da evolução da nossa humanidade. E mesmo que não encontre uma grande editora para divulgar e publicar a minha modesta obra, eu estarei até o fim dos meus dias perseverando pela minha criação artística, pois a arte é uma espécie de condenação: sou um humilde escravo em me fazer artista, ainda que eu não viva o suficiente para usufruir da minha disseminação artística – numa possível repercussão póstuma. E podem ter a certeza de que tenho a ciência inquestionável da quantidade de grandes artistas revolucionários, que, muito tempo depois de mortos, obteve o reconhecimento das suas eternizadas obras de arte, influenciando o desenvolvimento político, sociológico e filosófico das nossas sociedades. E bem sei desta realidade de que sou muito mais vendável depois de morto. E penso que, neste aspecto, a editora que obtiver os direitos autorais da minha obra haverá de entender que investir no meu simplório trabalho artístico é lucrar duas vezes: enquanto eu estiver vivo e, sobretudo, depois da minha insignificante e provavelmente despercebida morte de um poeta melancólico e louco...